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Gustavo Petro pede unidade, diálogo e paz: "A Colômbia está sob ataque de um inimigo chamado máfia."

Gustavo Petro pede unidade, diálogo e paz: "A Colômbia está sob ataque de um inimigo chamado máfia."
Em meio à crescente polarização na Colômbia, após o ataque ao senador Miguel Uribe Turbay e os ataques terroristas que afetaram o sudoeste do país na terça-feira, 10 de junho, o presidente Gustavo Petro pediu unidade e redução de confrontos.
"Chega de sedição ou golpes. O que precisamos aqui é de unidade, diálogo e paz. A Colômbia está sob ataque de um inimigo chamado máfia", afirmou o chefe de Estado em sua conta no X nas redes sociais.

Ataque na Rodovia Panamericana, entre Cauca e Valle. Foto: Juan Pablo Rueda Bustamante. EL TIEMPO. @juanfotosadn

A mensagem do presidente também ocorre em meio a um novo confronto entre a Casa de Nariño e os partidos políticos, que não compareceram à Comissão Nacional de Garantias Eleitorais convocada pelo ministro do Interior, Armando Benedetti , e presidida pelo presidente Petro.
Enquanto o presidente se reuniu com a autoridade eleitoral, candidatos presidenciais, órgãos de supervisão e outros, os líderes de nove partidos indicaram que não confiam no governo para garantir o processo eleitoral.

Miguel Uribe, senador do Centro Democrático Foto: Miguel Uribe Press

"O medo, a incerteza, a polarização e a audácia do crime sequestraram a vida nacional, semeando a insegurança em todos os setores da nossa sociedade. Longe de acalmar esta crise, o Governo Nacional, liderado pelo Presidente Gustavo Petro, parece determinado a agravá-la. Sua insistência em aprofundar a polarização, fomentar o confronto, ignorar as instituições, destacar os oponentes e desqualificar os dissidentes só agrava a fratura social e política que nos consome", afirmaram os líderes dos partidos Conservador, Centro Democrático, Liberal, Partido do "U", Mudança Radical, Mira, ASI, Liga de Governadores Anticorrupção e Colômbia Justa e Livre.

Os partidos realizaram entrevista coletiva no Congresso. Foto: María Alejandra González / EL TIEMPO

E também houve mensagens de confronto do governo, como quando o presidente Petro acusou os senadores da Sétima Comissão do Senado de serem responsáveis ​​pela tensão política que a Colômbia vive hoje.
"O atual clima de tensão surgiu quando oito senadores da Sétima Comissão do Senado decidiram, sem discussão, inviabilizar a reforma trabalhista aprovada na Câmara dos Deputados", disse o chefe de Estado em sua conta no X.
O ministro Armando Benedetti diz que o presidente está disposto a se reunir com ex-presidentes.
Embora também tenha havido mensagens de confronto da Casa de Nariño, como quando o presidente Petro acusou os senadores que sabotaram a reforma trabalhista de serem responsáveis ​​pelo "atual clima de tensão", nas últimas horas prevaleceu um apelo à calma.

O Ministro Armando Benedetti garantiu que o decreto do referendo continua em vigor. Foto: Presidência

O ministro Benedetti afirmou que o chefe de Estado está disposto a se reunir com ex-presidentes e todos os setores políticos para chegar a acordos mínimos sobre o debate político.
"O presidente está disposto a se reunir diretamente com eles; ele também faria isso com os ex-presidentes. Estamos dispostos a conversar com eles, a baixar o tom, a estabelecer regras mínimas para evitar o que os grupos violentos buscam: que acabemos nos matando", disse o chefe da pasta política, insistindo que eles também estão dispostos a se reunir com os candidatos presidenciais, "com todos".
Benedetti, atualmente braço direito do presidente, disse que já conversou com os ex-presidentes, mas não mencionou nomes: "Está tudo no ar. Vamos torcer para que tudo corra bem."
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Momento exato em que deixaram um explosivo em Cali Foto:

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